domingo, 29 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Fundamentalismo nos remete a existência de um Deus "louco"


Que momento é este que vivemos caros colegas? O "ícone"Osama Bin Laden ainda ecoa na memória de todos os ocidentais e certamente dos malucos fundamentalistas islâmicos. Mesmo morto no fundo do mar Osama ainda é lembrado, temido e odiado. Vale pontuar que sua morte apenas marca o começo de uma nova fase na guerra "santa" promovida pelos radicais islâmicos tendo como arma principal os fatídicos homens bomba.
Após os ataques as torres gêmeas em 2001 o então presidente Bush disse: "o mal existe entre nós e precisa ser eliminado". Ora, tal afirmação tem uma grande dimensão religiosa pois os Eua é uma nação na sua grande maioria Protestante e a partir daquele momento declarava guerra ao terrorismo, sendo o islamismo taxado de "mal". Com isso começou-se a impregnar na mente de milhões de pessoas mundo afora que o Islamismo é algo do mal, uma religião ignorante com centenas de infiéis adoradores de Satã e etc. Um grave erro cometido pelos Eua que em desespero a procura de Bin Laden alardearam a população americana sobre o islã e seu perigo. Portanto tal fato gerou um embate entre o Ocidente e Oriente tendo como ápice a arma secreta os homens bomba. Devemos entender a essência do Islã e não ter opiniões precipitadas a respeito de uma religião não muito conhecida. Mas no âmago do Islã existem inúmeras divisões que provocaram a existência dos perigosos fundamentalistas radicais que usam os homens bomba com a justificativa de promover a Jihad(Guerra Santa) contra o Ocidente, especificamente os Eua e seus aliados. Logo, o fundamentalismo religioso islâmico remete a existência de um Deus louco que nada faz por seus adoradores, consequentemente nos deparamos com o Deus da morte, que deixa a impressão de que estamos sozinhos e abandonados , culpa disso é a atual forma do mundo onde tudo pode e onde ficamos "órfaõs", sem a presença do Deus que na verdade anda solitário em meio a tantas tragédias.

O poder da mídia - Parte II

Oh, Deus da Mídia! Suga-me para teu mundo de verdades e fantasias onde a "coerência" impera com sua democracia!Prometo permanecer fiel e alienado a tuas informações atacando se possível teus cruéis críticos. Como prova de lealdade e submissão "ofereço-me" como sacríficio.

Ministério da Educação deveria virar o da Burrice Instituída

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Paraíso Perdido

Decidi compartilhar com todos este belíssimo poema de John Milton um célebre escritor inglês do século XVII que foi político, dratamaturgo e estudioso de religião. Na prisão escreveu este poema que foi publicado em 1667.

"Mundo infernal! E tu, profundíssimo inferno,
Recebe teu novo dono-o que traz uma
Mente que não mudará com espaço ou tempo.
A mente é seu próprio lugar e em si mesma
Pode fazer um Céu do Inferno, um Inferno do Céu.
Que importa onde, se serei sempre o mesmo
Aqui ao menos seremos livres...
podemos reinar com segurança; e, a meu ver,
Reinar é uma boa ambição, embora no Inferno:
Melhor reinar no Inferno que servir no Céu."
John Milton

O poder da mídia


Caros amigos, esta semana participei de um congresso que tinha como um dos temas o poder da mídia. Ora, tema polêmico para alguns e sem sentido para outros. Digamos que para mim o tema é pertinente assim como essencial para entendermos alguns fatos correntes em nosso país.
Muitas vezes não se consegue medir ou imaginar o enorme poder que a mídia detém tanto em âmbito nacional como também mundial. Mas vamos focar na mídia "neutra" que nosso país merece. É óbvio que a mídia é essencial para divulgar notícias e deixar a população a par dos acontecimentos políticos, culturais e etc. Mas o problema reside no fato de como a mídia(referindo-se aos meios de comunicação em massa) repassa as informações para a população. Muitas vezes ela manipula os fatos deixando transparecer sua própria opinião, consequentemente estará induzindo a população a ter a mesma opinião. É a chamada opinião pública, que nada mais é do que a opinião dos meios de comunicação. É visível que em muitas ocasiões os meios de comunicação manipulam as informações, passando assim uma "imagem" falsa da notícia. Portanto a mídia repassa aquilo que lhe convém em detrimento da verdadeira notícia como também desrespeitando a população desinformada que vê aquela notícia como verdadeira. Podemos citar como exemplo o artigo que FHC(Fernando Henrique Cardoso) cita uma nova política para o PSDB, artigo que gerou polêmica por ser mal interpretado com ajuda claro dos meios de comunicação que não se preocuparam em desfazer o mal entendido. Nas eleilções Presidenciais em 2010 visilvemente a Rede Globo apoiava o candidato tucano José Serra em detrimento a candidata Dilma Roussef. Vemos que na prática os meios de comunicação são tedenciosos e não estão em compromisso de serem neutros e transparentes.
A mídia também teria como objetivo disseminar a cultura no país veiculando conteúdos que elevassem o conhecimento e valores da população. Mas infelizmente o que vemos é algo tatalmente diferente. A mídia preocupa-se somente em vender o seu produto e não com os valores que veicula. Portanto o objetivo é vender e obter lucro, não importanto os valores culturais. Com isso ela consegue soterrar muitos valores influenciando a população que não tem informação, gerando um país sem cultura. Podemos enumerar vários fatos em que a mídia influencia de maneira negativa, mas serei breve.
A verdade, portanto, é que vivemos em uma sociedade onde há uma pobreza de valores e cultura. Acontecimentos e atrações fúteis são valorizadas ao extremo em detrimento de uma cultura voltada a elevação do espírito e conhecimento. As bandeiras da hipocrisia e ignorância são erguidas como ápice de uma sociedade sem conhecimento de cultura. Presenciamos a mídia sendo a divulgadora da mediocrice e transmissora de ideais supérfluos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A injustiçada Idade Média


É corrente vermos expressões que desaprovam algo conservador como: Medieval. Infelizmente tais rótulos foram enraizados tendo como princípio o preconceito em relação ao período histórico chamado de Idade Média. O próprio nome, aliás, é uma prova de preconceito ao período tão rico nos campos culturais, religioso e filosófico, sendo a primazia destes rótulos criados pelos Renascentistas e Iluministas dos séculos XVI ao XVIII. Outros termos pejorativos foram incorporados ao período como Idade das Trevas, tenebrae, media aetas e outros mais. Tinham, portanto, como característica renegar e desmerecer os fatos ocorridos tanto como as instituições políticas, econômicas e religiosas. Os pioneiros nesse caso foram os renascentistas do século XVI que buscavam reviver a cultura Grego-romana que havia se perdido em meio a terrível escuridão da Idade das Trevas, ou seja, uma época de 1000 anos que deixou a Europa inerte e sem criatividade.

Os iluministas do século XVIII e sua intenção de buscar a luz do conhecimento também desmereceram e criticaram a Idade Média. Todas as instituições medievais foram criticadas. Protestantes criticavam o fato de o enorme poder e influência católica no período, os burgueses riam da falta de mobilidade econômica e comercial centrada somente no Campo, as monarquias absolutistas lamentavam uma época em que houve Reis fracos e incompetentes. Logo, o iluminismo acentuou o preconceito em relação ao período medieval. Como prova disso, temos declarações de vários pensadores como Diderot que afirmou: “sem religião seríamos um pouco mais felizes”, referindo-se sua crítica a enorme influência que a Igreja possuía em todos os setores da sociedade. Mais duro ainda foi Voltaire que em poucas palavras sintetizou seu menosprezo a Igreja no período Medieval: “a Infame”. O campo científico também tinha suas críticas em relação à Idade Média, afirmando que o período foi de extrema pobreza com relação à curiosidade e raciocínio para buscar novas conquistas e descobertas como lamentando o fato de neste período a fé ter sobrepujado a razão. Concluímos que a Idade Média não foi somente marcada por atrasos e escuridão intelectual. Foi um período que lançou as bases para a modernidade tendo inúmeros fatos importantes como a criação das universidades, preservação de obras clássicas nos mosteiros, a arte sacra, avanços mesmo que tímidos, nos setores comerciais e econômicos assim como o esboço dos futuros Estados Nacionais. É um desafio para os pesquisados no campo medieval continuarem a pesquisa sobre as instituições deste período e tentar apagar de vez os preconceitos e rótulos enraizados na mente humana, fruto do Renascimento e Iluminismo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pão e circo no sertão nordestino

A antiga Roma ainda influência bastante nós pobres contemporâneos, mas poucos sabem disso. Seja na forma jurídica, política e religiosa há resquícios da cultura romana com mais ênfase claro no âmbito político onde existe uma teia de interesses e inverdades. Sem dúvida é um fato igualmente copiado da Roma antiga a velha Política do pão e circo. Isso mesmo. Transladada das margens do Rio Tibre para a modernidade com seus políticos de caráter ultrapassado, antigo. Engana e diverte o povo. A política do pão e circo foi uma grandiosa jogada política por parte dos imperadores romanos que consistia em alimentar e divertir a massa de desempregados. Quase todos os dias aconteciam espetáculos no famoso Anfiteatro, o Coliseu palco de batalhas sangrentas entre gladiadores com o intuito de acalmar a enorme massa fazendo-os esquecer da vida miserável e opressiva que levavam. Diferentemente da corte romana que vivia em luxo, regrada a banquetes e festas. Portanto não é muito diferente da atualidade. Basta “abrir os olhos” e perceber como a velhacaria política usa a diversão e alegria para manipular a população para que esta não se revolte contra a pobreza e injustiça. Enquanto isso os nossos representantes desfrutam de seus exorbitantes salários e regalias que lhes são de direito. Uma coisa é certa: o poder é concentrado nas mãos das mesmas figuras políticas, sejam elas no âmbito municipal, estadual ou federal. É um jogo de cartas marcadas onde só entra quem é convidado. E sem dúvida a população humilde não é convidada, e sim enganada.

Infelizmente esta prática de enganar o povo com diversão está presente em todo o país com maior intensidade no interior dos estados, onde o curral eleitoral e coronelismo ainda existem em pleno século XXI. É corrente vermos festividades em praticamente todos os meses do ano em cidades brasileiras. Os inocentes de bom coração com o discurso de bobalhões dirão que é ótima, a cidade precisa de festividades para alegrar um povo trabalhador e cumpridor de seus deveres como cidadão. Fato que leva a alienação e alegria aos políticos. Gerando mais eleitores inconscientes e um déficit público maior. Consequetemente teremos mais precariedade na saúde, educação e outros serviços públicos essenciais presentes na constituição brasileira. Mas graças a Deus ou Alá(em tempos de pluralismo religioso é aconselhável ser abrangente) ainda existem mentes ajuizadas que entendem o jogo político para enganar o povo e encobrir os problemas. Mas como são poucos sua força não é sequer sentida e ameaçadora para implodir o circo armado na política brasileira. Afirmo mais: no sertão nordestino em meio a secas, fome e pobreza a ação política é ainda mais cruel e centralizadora. A política do pão e circo é vista a “luz do dia”. Políticos promovem eventos e ao final são lembrados como aqueles que levaram diversão e alegria para o povo. Parecendo um jogo ensaiado a multidão aplaude indo para casa feliz sem saber que é apenas uma marionete, fraca por sinal, devido a necessidade pela qual passa devido a falta de investimento no município que tem como donos além dos citados políticos os comerciantes poderosos. Uma teia de interesses controla e manipula a cidade. Não existe situação e oposição. Esta por sinal não é ouvida e não tem força. Mas quando por um milagre a oposição sobe ao poder é acometida pelos mesmos erros e com isso a roda vai girando, e o povo pagando pela tontura. Parece que não adianta tentar alertar a população para a prática cruel e insensata que os políticos cometem. Ao fim somos apenas sonhadores taxados de malucos internados na solidão ou mortos pela ignorância alheia. Apenas acostumados a ser platéia de um circo com ingressos carimbados.