segunda-feira, 18 de julho de 2011

A corrupção no futebol





Este vídeo retrata a verdadeira imagem do atual jogador que representa a seleção brasileira. Falta apenas coragem para eles falarem isso. O Brasil evolui, a passos de tartaruga, mas já é algo. Entretanto, acompanhado a esta evolução temos a corrupção de forma escancarada como na CBF que tem em seu ilustre Presidente o ícone da impunidade e falta de escrúpulos. Associado a Rede Globo de televisão e seu padrão de "qualidade" e alienação.
Este é o Brasil que JK imaginou crescer 50 anos em 5....

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A exceção e a regra

"Estranhem o que não for estranho.
Tomem por inexplicável o habitual.
Sintam-se perplexos ante o cotidiano.
Tratem de achar um remédio para o abuso
Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra."

Bertold Brecht

As Barbas do Imperador

Esta obra é direcionada aqueles que necessitam conhecer mais sobre D. Pedro II e alguns mitos em torno de sua figura. A autora demonstra através de arquivos como era a personalidade do Imperador e os fatos na época do Segundo Império. Portanto uma ótima obra para aprofundarmos o estudo com relação ao Brasil Império.

Civilização Romana

Como historiador é impossível não falar sobre Roma e seu legado na atualidade. A antiga Roma dos Césares é visivelmente representada hoje na humanidade através de alguns hábitos, sejam eles na esfera política, social e religiosa. Portanto espero ajudar a todos aqueles que gostam da História desta magnífica civilização através de textos que citarei com o tempo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A antiga religião egípcia


Os antigos egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam várias divindades que chegavam ao número de duas mil – incluindo as forças da natureza. Vale ressaltar que o termo religião como é tratado na atualidade não se aplica a forma de adoração dos egípcios antigos, pois estes realizavam cultos as divindades. Mas em si o conjunto desses cultos formavam uma religião nacional sem escritura própria que se centrava na ortopraxia (credos repassados através de gerações mantidas pela tradição). Mas em certo momento da história egípcia esta passou a ser henoteísta (existência de um Deus superior que possui outras divindades). Na verdade cada cidade possui uma tríade de divindades que é formada por um casal de deuses e seu filho. Muitas vezes um Deus local era elevado à categoria nacional vinculado a uma dinastia.

Os deuses possuíam várias formas: antropomórficas (aparência humana), zoomórficas (aparência animal) ou uma mistura das duas formas. Também adoravam animais como gato, cachorro, boi e etc. Quando estes animais sagrados morriam eram mumificados e enterrados em uma necrópole própria. O faraó também devia adorar aos deuses nos templos. Os templos eram a moradia do Deus na terra. Mas como era impossível o faraó estar ao mesmo tempo em todos os lugares do reino encarregava representantes para realizar cerimônias. Só podiam entrar no templo o faraó e os sacerdotes. Cada templo era dedicado a uma única divindade cuja estátua ficava dentro do templo. Os sacerdotes cuidavam do templo colocando comida para o deus e lavando e perfumando o templo. A estátua só saia do templo em determinadas épocas do ano para a procissão acompanhada de uma grande multidão juntamente com o faraó quando este estava no local.

A morte sob a ótica grega - O mito de Hades

Queridos amigos, a morte é algo trágico e obscuro para toda a humanidade. A grande maioria não quer sucumbir diante desta força invisível e tal sentimento não foi diferente ao longo da história de diversas civilizações. Principalmente a civilização grega com sua rica mitologia tentando explicar a morte e o que os aguardava além do plano terrestre.

Os gregos antigos acreditavam que todos os mortos iriam para o reino de Hades localizado abaixo da terra que era governado por um Deus chamado Hades. Lembrando que o reino de Hades era o equivalente ao céu, inferno e purgatório na tradição cristã. Portanto todas as almas iriam para o Hades e lá eram recebidas por um barqueiro que fazia a travessia destas para a entrada do reino. Caronte era o barqueiro que realizada a passagem das almas, mas só se estas pagassem o transporte. Por isso era costume na época colocar moedas nas pálpebras ou embaixo da língua dos mortos para que pudessem pagar a travessia. Se tal ato não fosse realizado as almas ao chegarem à beira do rio Aqueronte não teriam como pagar a travessia e vagariam eternamente buscando paz para seu sofrimento, daí a origem dos fantasmas.

Ao ser realizada a travessia através do rio Aqueronte do outro lado estava à entrada do Hades que era guardada pelo cão Cérbero de três cabeças que era muito dócil ao receber as almas, mas ficava extremamente furioso quando estas resolviam fugir. Logo depois as almas eram julgadas pelos três juízes do submundo: Radamanto, encarregado de julgar as almas asiáticas, Éaco responsável por julgar o destino das almas européias e Minos que tinha o voto decisivo. Estes três juízes foram designados ao cargo por suas condutas em vida, ou seja, sempre demonstraram forte senso de caráter e justiça. Quando morreram foram encarregados por Hades para presidirem o júri em seu reino. Após o julgamento a alma poderia ir para os Campos Elísios ou Ilha dos Afortunados que corresponde ao paraíso na mitologia cristã. Lá estavam os grandes heróis, poetas, deuses e pessoas de boa índole em vida. Era um local agradável por onde passava o rio Estige (Esquecimento) e a alma poderia reencarnar em outro corpo se fosse de sua vontade. Segundo a mitologia grega lá estava também à moradia de Hades que tinha a ajuda de outros dois deuses chamados de Tânatos (da morte) e Hipnos (do sono). Em contrapartida havia um local destinado aos cruéis, injustos e aqueles que desafiavam os deuses: o Tártaro que corresponde ao inferno na mitologia cristã. Lá estavam os rios Cócito (das lamentações) e Flegetonte (do fogo). O Tártaro era descrito como um poço úmido, frio e desgraçadamente imerso na mais tenebrosa escuridão, local onde o crime encontra o castigo. Exemplo disso a história de Sísifo e Tântalo que tentaram enganar os deuses e foram castigados por toda a eternidade. O mito do reino de Hades e o termo tártaro influenciaram até mesmo a composição de um trecho bíblico, no segundo livro de Pedro 2:4 está escrito:

“Em realidade, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, precipitados no tártaro, ele os entregou às cadeias das trevas para serem atormentados e reservados até o juízo...”

Outro local reservado as almas além dos Campos Elísios e do Tártaro era chamados simplesmente de Campo. Neste local as almas não sofriam tormentos especiais a não se a tristeza. Corresponde ao purgatório na doutrina católica.

Portanto o mito de Hades era uma forma de explicar o que estaria reservado a todos os seres humanos e influenciou várias gerações gregas e até mesmo outras doutrinas religiosas. Com a ascensão do Cristianismo o mito de Hades foi perdendo força para a dominante mitologia cristã e hoje é apenas lembrado como produção cultural e valor histórico. Mas devemos compreender que o significado do mito de Hades é o mesmo de outras doutrinas religiosas: não há como escapar a morte.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O conhecimento liberta



Será que algum dia ciência e religião farão as pazes? Em minha humilde opinião não.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Adversários eternos

O que seria a Fé?


Queridos amigos, o que seria a Fé? A fé em Deus seria acreditar em seu poder e bondade para com a humanidade. Uma única vez tive uma experiência que acho ter sido diferente do normal. Seria o temor a Deus? Em minha mente pairam milhares de dúvidas que ecoam quase me levando a um estado de confusão racional. Apesar de várias leituras sobre assuntos ligados a religião e estar presentes a cultos religiosos sinto um tremendo vazio. Não explicar o quê realmente é esse vazio. Tenho em mente que o mundo foi criado por um ser superior mas por outro lado vejo um ser "criado" por mãos humanas que controlam a sociedade com justificativas fúteis. O que me resta a fazer é ter sabedoria e buscar a verdadeira essência da Fé.

Que Deus me ajude.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poemas do Rei Salomão

“As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios
afogá-lo. Ainda que alguém desse todos os bens da sua
casa por este amor, seria de todo desprezado.” Rei Salomão

Zé Ramalho - Admirável gado novo

terça-feira, 5 de julho de 2011

A ciência e seus "absurdos" segundo a Igreja Católica

O Futuro de uma ilusão segundo Freud


Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Criador de uma nova área na ciência médica que revolucionou o tratamento de doenças até então ineficazes as tentativas tradicionais. A partir do sucesso do método psicanalítico lançou-se sobre o poder que as religiões traziam em seu ventre e o motivo pelo qual tais sentimentos nasciam no interior do ser humano. Freud lançou diversas obras tratando sobre religiões. Entre elas destaco duas: Moisés e o Monoteísmo, Totem e Tabu e O futuro de uma ilusão.
Quando adentrei a Universidade nunca imaginei o impacto psicológico e racional que as aulas de Filosofia com o querido Mestre e Psicólogo Antônio Carlos Guimarães iriam me causar. E digo que foi extremamente confuso ao primeiro momento, mas positivo ao final do semestre. Ao longo de algum tempo aprofundei e ainda tento aprofundar através de leituras o fenômeno religioso através da ótica psicanalista recorrendo a autores como Freud. Primeiramente li um artigo intitulado Luto e Melancolia no qual Freud trata de forma espetacular um assunto renegado e ignorado por medo ou receio pela grande maioria da humanidade: a morte. Mas agora direi algo a respeito do título deste post.
Há alguns meses atrás me deparei com a obra O futuro de uma ilusão de Freud e com muita curiosidade e busca por conhecimento li esta obra. Minha intenção nas próximas linhas é falar brevemente a respeito desta obra.
Primeiramente em O futuro de uma ilusão Freud diz que a cultura tem o dever capital de proteger a humanidade das forças da natureza. O homem se sente pequeno e frágil diante das forças e catástrofes naturais. Torna-se um ser desprezível sendo seu destino colocado em dúvida, gerando em si como conseqüência um sentimento de angústia terrível. Mas como o homem se defende dos ataques da natureza e destino? A cultura tende a mostrar um meio para que o homem seja consolado diante dos problemas. O medo e a curiosidade humana fazem o ser humano a procurar algo para consolo. Este consolo teria de ser depositado em algo. Então o primeiro passo seria humanizar as forças da natureza e atribuir-lhes características e sentimentos humanos. Com isso o sentimento de pavor diminui à medida que o homem pode apaziguar a fúria da natureza através de súplicas e suborno. Logo o homem teme a natureza na qual ele humanizou. Para entendermos tal situação podemos fazer um paralelo entre a criança e o adulto. A criança indefesa tem a figura dos pais a temer, mas também tende a se sentir seguro do ataque de todos. Da mesma forma o adulto ao crescer e tentar sobreviver na amplitude deste mundo tende a se sentir órfão e necessita de uma proteção maior que o proteja do ataque alheio e da própria natureza. Portanto o homem atribui características paternas a natureza transformando-a em deuses. Mas com o tempo percebe-se que não há características santas na natureza. E sim os deuses passam a controlar a natureza e interferir nesta e no rumo do destino. Os deuses então passam a recompensar o homem pelas privações de que a cultura impõe. Freud explícita que o Deus existente na atualidade nada mais é do que uma forma condensada dos deuses existentes no passado. Este Deus de qualidades bondosas pune os malfeitores com uma morte obscura e moradia no inferno. A vida após a morte completa um sentimento no qual não podemos sentir enquanto meros seres terrenos. Continua a dizer que as idéias religiosas são a forma mais preciosa da cultura, encarada assim como o de mais precioso a cultura pode transmitir ao gênero humano. Mais importante que os alimentos e etc. Portanto a humanidade acredita que não consegue sobreviver sem dar um valor importante a idéias religiosas.
Em outro ponto do livro Freud tenta explicar o que as religiões causam na humanidade. Começa a afirmar que a impotência humana é causada pelas religiões. Ele diz que na infância a relação da criança com a mãe é de amor e carinho. Já com o pai há uma relação antagônica, pois este é encarado com uma figura que protege, mas também temida. Desta forma ao crescer o adolescente percebe que sempre será uma criança e necessita de uma instância superior que o proteja emprestando as características de seu pai aos Deuses. Do qual tem medo e tenta agradá-lo. Mas como saber o fundamento da religião? Como entender o seu fundamento e engrenagem? Três respostas são na maioria das vezes ditas:
· Nossos ancestrais já adoravam
· Temos provas antigas da veracidade celestial
· Não podemos questionar tal assunto.
No passado recordemos da Inquisição em que aqueles que contrariassem os dogmas da Igreja eram condenados e mortos em uma fogueira com a presença de um público enorme, ansioso por um espetáculo que na verdade era cruel e sem graça. (Basta compararmos aos shows de funk da atualidade em que milhares de cérebros são torrados ao som de tal ritmo musical. Voltando ao livro...)
Se não podemos questionar alguns assuntos relacionados à religião então a própria está incoerente. Pois se esta não tivesse o que temer colocaria todos os fatos à mostra para serem refutados ou confirmados. O fato de nossos ancestrais adorarem não implica nada. Pois eram ignorantes e não tinham os meios de que dispomos. E o outro fato dito aos ventos de que existem provas verídicas e incontestáveis é uma calúnia. Pois tais provas estão rasuradas, falsificadas e trazem consigo um ar de muitas dúvidas. Dúvidas estas que podemos expor na atualidade em que infelizmente no passado muitos homens não poderiam expô-las devido à pressão enorme que sofriam. Chega-se a conclusão de que a religião falha no seu objetivo de sanar as dúvidas e anseios humanos. Outro ponto fundamental da obra é:
“Em que consiste a força interna das religiões? A ilusão que provocam.”
O segredo de sua força está na força de seus desejos. Logo a idéia de um ser paterno (Deus) para nos proteger das maldades da natureza e da cultura humana, uma punição aos injustos e uma continuação da vida após a morte é uma ilusão provocada pela religião. Mas ilusão não significa erro, pode vir acontecer. Ilusão seria o cumprimento de um desejo sem ter vínculo com a realidade que nos cerca. Muitas proposições religiosas podem ser comparadas a idéias delirantes.
“Dizemos a nós próprios que seria realmente muito bonito se houvesse um Deus, criador do mundo e Providência bondosa, se houvesse uma ordem moral universal e uma vida no além, mas é muito estranho que tudo isso seja da maneira como temos de desejar que seja. E seria ainda mais esquisito se nossos antepassados, pobres, ignorantes e sem liberdade, tivessem encontrado a solução de todos esses difíceis enigmas do mundo.” (Sigmund Freud, O futuro de uma ilusão.)
Freud após essa análise atenta ao fato de que não seriam também outros aspectos de nossa cultura ilusões? Então deixa em aberto para uma reflexão mais crítica a respeito.
Atualmente muitos setores da sociedade dizem que a religião apesar de carregar em si fatos duvidosos é necessária para manter um “equilíbrio” no mundo. Muitos afirmam que mesmo que se conseguisse provar que a religião carrega em si mitos e inverdades esta não poderia ser desfeita, pois a humanidade se apóia no conceito de Deus. Portanto a religião seria os alicerces da humanidade e provas existentes não poderiam ser mostradas para não causar danos ao homem. Mas segundo Freud se o homem tiver certeza de sua crença religiosa nenhuma teoria será capaz de abalar sua fé e confiança. A religião teve seu espaço para se estabelecer na vida humana, mas falhou ao deixar muitas pessoas hoje com várias dúvidas e vontade de afrontar os sistemas religiosos gerando assim uma enorme insatisfação em relação à cultura religiosa. Por fim o resultado de a religião ser tão confrontada ao longo dos tempos reside no fato desta estar perdendo espaço devido à elevação do espírito científico nas camadas superiores da população.
Tal obra de Freud foi considerada e ainda é polêmica por tratar de um assunto tão íntimo do ser humano que ao passar dos tempos vem confrontando um ser superior que parece muitas vezes invisível. Não podemos cair no engano de pequeno progresso, pois grande parte da humanidade ainda está presa nos tentáculos da "mentira religiosa".
E apenas para não passar em branco, indico tal obra.

A última tentação de Cristo

Queridos amigos não sei o motivo pelo qual me excito ao debater sobre assuntos relacionados à religião. É algo inerente a minha personalidade que tento combater sem obter resultados satisfatórios. Portanto hoje venho indicar uma bela obra literária para aqueles que se interessem pela polêmica. A obra intitulada A última tentação de Cristo do escritor Níkos Kazantzákis foi considerada polêmica pela Igreja Católica Romana por contar a história de Jesus Cristo fora dos padrões religiosos aceitos. E para não fugir a regra tal obra foi colocada no Index(Index Librorum Prohibitorum ou Index Librorvm Prohibithorvm ,Índice dos Livros Proibidos) dos livros proibidos pela Igreja.

Vale lembrar que várias outras figuras históricas tiveram seus livros tratados como perigosos e insolentes pelo conteúdo que traziam em si. Logo queridos amigos, A última tentação de Cristo é uma bela obra a ser lida e refletida com atenção para termos um exame mais crítico a respeito do papel da religião nos dias atuais e ao longo da humanidade.

domingo, 3 de julho de 2011

José Saramago


"Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma maneira bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratularmo-nos ou para pedir perdão, aliás, há quem diga que é isto a imortalidade de que tanto se fala."


sexta-feira, 1 de julho de 2011

A ilusão religiosa

"Dizemos a nós próprios que seria realmente muito bonito se houvesse um Deus, criador do mundo e Providência bondosa, se houvesse uma ordem moral universal e uma vida no além, mas é muito estranho que tudo isso seja da maneira como temos de desejar que seja."

(Sigmund Freud, O futuro de uma ilusão)